quarta-feira, maio 11, 2011
Greve dos Professores
Bem, hoje estou aqui para falar de algo grave, a greve (perdoe-me o trocadilho tosco)!
Os professores da rede municipal de educação decidiram entrar hoje em greve em busca do pagamento do piso salarial.
Estou aqui não para defender um lado ou outro. Não compete a mim fazer tal julgamento. Estou aqui para falar da minha indignação com alguns protestantes. A greve é feita por quem quiser, não é algo que todos devem participar compulsoriamente (greve é uma cessação coletiva e voluntária do trabalho realizada por trabalhadores com o propósito de obter benefícios). Isso não é o que está acontecendo.
No turno vespertino da nossa escola há 5 turmas, sendo 4 delas regidas por professoras contratadas e somente 1 concursada. Por isso, as contratadas decidiram não aderir à greve, pois não faz sentido lutar por um direito que não são para elas. Hoje a tarde teria aula normal para as 4 turmas, entretanto, professoras em greve de outras escolas vieram para a porta da nossa escola e ficou falando para os pais levarem seus filhos de volta para casa, pois elas estavam em greve, chegaram até a bater boca com a coordenadora pedagógica, acusando a escola de estar obrigando as professoras contratadas a trabalharem. Isso não é verdade, conforme foi confirmado por uma das professoras contratadas, pois estas preferiram trabalhar normalmente do que ter que repor em um sábado. Resultado: hoje a escola acolheu somente 35 alunos em um turno que tem normalmente 150 alunos.
Qual o motivo da minha indignação? Os alunos dessas professoras que estão em greve terão suas aulas repostas, entretanto, os alunos de nossa escola que voltaram para a casa devido a essas professoras ficarão no prejuízo, pois a professora desses alunos estavam em sala e deu a aula normal para quem estava presente.
Essas professoras foram irresponsáveis, pois feriram o direito do aluno de ter 200 dias letivos de aula, e se alguma dessas professoras for leitora desse blog, fique ciente de que se isso voltar a acontecer amanhã iremos dar queixa no Ministério Público. Todos devem saber que o nosso direito termina onde começa o direito do outro.
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